Seven Editora
##common.pageHeaderLogo.altText##
##common.pageHeaderLogo.altText##


Contacto

  • Seven Publicações Ltda CNPJ: 43.789.355/0001-14 Rua: Travessa Aristides Moleta, 290- São José dos Pinhais/PR CEP: 83045-090
  • Contacto principal
  • Nathan Albano Valente
  • (41) 9 8836-2677
  • editora@sevenevents.com.br
  • Contacto de soporte
  • contato@sevenevents.com.br

ESTUDO IN VITRO E IN VIVO DE FORMULAÇÃO ANTIFÚNGICA COMPLEXO ANFOTERICINA B-7-DEHIDROCOLESTEROL: TOXICIDADE E AÇÃO NA PARACOCCIDIOIDOMICOSE EXPERIMENTAL

Berenice Tomoko Tatibana

Paula Leonello Álvares e Silva

Bianca Dorana de Oliveira Souza

Flávio Hiroshi Itano

Sofia Yukie Fujita

Jun Uno

Mario Augusto Ono

Eiko Nakagawa Itano


Resumen

A paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis que, quando não diagnosticada e tratada precocemente, pode evoluir para formas disseminadas graves e letais. A anfotericina B desoxicolato (AMB-D) é a principal opção para o tratamento intravenoso dos casos graves da doença; no entanto, seu uso é limitado devido à alta nefrotoxicidade. Este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade in vitro e in vivo do complexo AMB-7DC—uma formulação hidrossolúvel e termoestável resultante da ligação da AMB-D ao radical 7-dehidrocolesterol. Essa modificação reduz sua reatividade com o colesterol, o que pode minimizar os efeitos colaterais. Além disso, foi avaliada a ação fungicida in vivo contra P. brasiliensis. A toxicidade in vitro foi analisada pelo teste de hemólise em eritrócitos de carneiro, enquanto a toxicidade in vivo foi determinada pela dose máxima tolerada em camundongos BALBc. A eficácia antifúngica foi avaliada por meio da quantificação da carga fúngica (CFU) em camundongos BALB/c infectados com P. brasiliensis (1,2 × 10⁶ células/mL) e tratados ou não com os antifúngicos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da Universidade Estadual de Londrina (CEEA nº 38/05, processo nº 23944/05). Os resultados indicaram que o AMB-7DC apresentou menor toxicidade em comparação à AMB-D, tanto nos ensaios in vitro quanto in vivo. Em relação à carga fúngica, observou-se uma redução nos grupos tratados em comparação ao grupo controle infectado (p < 0,05), todavia sem diferença significativa entre os grupos AMB-D versus AMB-7DC (p > 0,05). Com base nesses achados preliminares, conclui-se que o AMB-7DC mantém sua atividade antifúngica contra P. brasiliensis, apresentando menor toxicidade em comparação à AMB-D. Assim, o complexo AMB-7DC demonstra potencial para o tratamento da PCM, sendo necessários estudos adicionais para uma avaliação mais aprofundada.

DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2025.001-010

 


Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.

Derechos de autor 2025 Berenice Tomoko Tatibana, Paula Leonello Álvares e Silva, Bianca Dorana de Oliveira Souza, Flávio Hiroshi Itano, Sofia Yukie Fujita, Jun Uno, Mario Augusto Ono, Eiko Nakagawa Itano

##plugins.themes.gdThemes.article.Authors##

  • Berenice Tomoko Tatibana
  • Paula Leonello Álvares e Silva
  • Bianca Dorana de Oliveira Souza
  • Flávio Hiroshi Itano
  • Sofia Yukie Fujita
  • Jun Uno
  • Mario Augusto Ono
  • Eiko Nakagawa Itano