Resumen
O presente texto pauta-se na abordagem sócio histórica a respeito do valor da vida familiar estabelecidas pelas relações matrimoniais e a de compadrio, compreendida como parentesco espiritual. Como referencias sedimentadas pelas relações entre indivíduos e grupos na sociedade paraense na Belle Époque. Contexto histórico construtor e afirmador de redes sociais entre grupos localizados na horizontalidade e/ou na verticalidade. Lugares sociais de reafirmação de poder e domínio, assim como de dependência e de subalternidade. Relações sociais mediadas pelas práticas ou obrigações de “dar, receber e retribuir” as dádivas recebidas. Um sistema relacional bem presente no sistema coronelista brasileiro. Nesse contexto, a vida familiar como espaço social interacional reveladora das tramas e redes sociais no âmbito social, político e econômico, que nortearam obrigações entre pares e outros grupos sociais por ações protetivos e assistencialistas presentes nas relações familiares e de compadrio. O Texto se substancia em analises de historiadores, sociólogos brasileiros e pesquisadores paraenses que substanciam a problematização e a compreensão da sociedade brasileira e paraense.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-178