Resumen
A afirmação de Jean-Luc Godard de que “O cinema começa com D. W. Griffith e termina com Abbas Kiarostami”, demonstra tamanha importância e genialidade do realizador iraniano Abbas Kiarostami. Neste artigo faremos uma reflexão sobre a narrativa fílmica de Kiarostami e seu cinema poético de estilo “inacabado”, como ele mesmo afirma: “sempre que temos a oportunidade de incluir cenas em que podemos solicitar a imaginação do espectador, nós lhe oferecemos a possibilidade efetiva de criar o filme conosco”. Dois grandes filmes, Gosto de cereja, de 1997, e O vento nos levará, de 1999, foram escolhidos para entrar em foco na discussão sobre como Kiarostami procura diligentemente a sua verdade como ser humano numa perspectiva de simplicidade poética.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-099