Resumen
O documento explora o uso do canabidiol (CBD) no tratamento de patologias neurodegenerativas, destacando seu potencial terapêutico em condições como epilepsia, esclerose múltipla, doença de Parkinson e Alzheimer. O CBD, um composto não psicoativo da planta Cannabis sativa, interage com o sistema endocanabinoide, apresentando propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras e ansiolíticas. Na fisioterapia, o CBD surge como uma abordagem complementar que pode melhorar a funcionalidade, reduzir a dor neuropática e a espasticidade, além de contribuir para o controle de sintomas motores e comportamentais associados a essas doenças. O trabalho também aborda os desafios relacionados à variabilidade de respostas, falta de padronização de dosagens e a necessidade de mais pesquisas de longo prazo. Regulamentações de órgãos como COFFITO e ANVISA são mencionadas, reforçando a segurança e a aplicabilidade do CBD por fisioterapeutas capacitados. O estudo conclui que o CBD apresenta potencial significativo, mas que ainda é necessário superar barreiras científicas e regulamentares para sua plena integração aos tratamentos clínicos.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-068