HUMANIZAÇÃO E ARTE: A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE PARA CRIANÇAS INSTITUCIONALIZADAS
Palabras clave:
Institutionalized Embracement, Art, Child, Humanization, PlayfulnessResumen
As crianças institucionalizadas são aquelas retiradas de seus ambientes familiares, por algum motivo, e são inseridas em instituições, conhecidas popularmente como “lares/abrigos”, para vivenciarem o processo de reintegração familiar, ou para o processo de adoção, portando consigo marcas e vivências complexas desde a infância, em virtude do fato de serem retiradas de seus lares por situações de abandono, maus tratos, negligências, explorações, entre tantas outras causas possíveis. Assim, as atividades lúdicas e a arte podem e devem ser consideradas indispensáveis para o acolhimento, desenvolvimento e aprendizagem inerentes e saudáveis, visando o despertar da possibilidade de criar e recriar por meio da percepção, da imaginação, dos sentimentos e da própria fantasia construída pela criança que se comunica consigo e com o mundo, passando a aceitar a existência dos outros, o estabelecimento de regras em suas relações sociais, construindo conhecimentos e se desenvolvendo integralmente. Deste modo, esse projeto de extensão visou realizar ações de humanização e cuidado entrelaçados com a arte, divididas em quatro frentes de atuação (palhaçaria, contação de história, música e artesanato), e promover práticas de cuidado lúdico por meio da arte com essas quatro frentes. Nesse sentido, as ações realizadas por meio do lúdico proporcionam para estas crianças a capacidade de desenvolver sua individualidade e a sua integralidade por meio de atividades que, entrelaçadas com a arte, engloba o desenvolvimento cognitivo, a afetividade, a comunicação, a interação e a socialização, criando-se assim, o estabelecimento do juízo moral e de valor, pois será capaz de explorar o ambiente ao seu redor, sua imaginação, seus sentimentos, sua criatividade e sua capacidade de interação e socialização. Desse modo, evidenciou-se que existem inúmeras estratégias que podem ser aliadas ao cuidado e assistência e ao acolhimento, para que se afaste a tendência do cuidado desumanizado fortemente associado aos “abrigos”.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-014
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Derechos de autor 2024 Késsia Giovanna Bresque Azarias , Marcela Aparecida Alvarez Ferraz, Carolina Godoy Waner , Ariane Corda de Oliveira , Ingrid Aparecida de Lima Ribeiro, Raiane Piccioni Xavier, Annecy Tojeiro Giordani , Tatiane Angélica Phelipini Borges

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