Resumen
A verminose bovina é uma infecção de grande importância para a pecuária brasileira e mundial. Os prejuízos causados pelas parasitoses, às vezes fogem da realidade e quando são percebidos, trazem transtornos incalculáveis. O controle dos parasitos sejam eles gastrintestinais ou pulmonares, deve fazer parte de uma rotina a ser seguida com muito critério e rigor pela propriedade rural. Vários estudos demonstram o impacto econômico e prejuízos causados pelas verminoses. Números financeiros impressionam o tamanho das perdas causadas pelos parasitos nos bovinos. No estado de Goiás, estudos referentes à Fascíola hepática, são demonstrados em dados muito significativos, bem como trabalhos sobre a Cisticercose bovina. Ter cuidado e critério na utilização de anti-helmínticos, é um dos principais pontos a serem observados no manejo químico estabelecido, a fim de se evitar a resistência por parte dos parasitos. É importante saber definir o anti-helmíntico específico para o problema e população alvo. O manejo biológico é utilizado em menor escala no Brasil. Para se ter sucesso nos tratamentos, é importante conhecer a epidemiologia e aplicar corretamente as formas de controle. Várias são as técnicas laboratoriais disponíveis que podem auxiliar no diagnóstico correto das parasitoses; haja vista que a maioria delas, por serem subclínicas, dificilmente são percebidas no dia-a-dia de forma visual. Manejo sanitário adequado, adoção de medidas profiláticas eficientes e com resultados a curto prazo, trazem inúmeros incrementos positivos ao desenvolvimento dos animais de produção. Estabelecer calendários profiláticos e instituir programas de controles específicos para cada situação ou região, convergem para a consolidação de melhores ganhos a um menor custo.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.037-005