Resumen
O manejo inadequado das pastagens no Brasil tem resultado em degradação e redução da produtividade pecuária. O pastejo intensivo desordenado compromete a capacidade de resposta das forrageiras, enquanto a falta de correção do solo e de adubação, junto a práticas inadequadas, contribuem para a baixa produtividade e degradação do meio. A erosão, especialmente a laminar, é um indicador significativo desse problema, causando perda de solo e aumentando o escoamento superficial. Além disso, práticas inadequadas promovem o surgimento de ervas daninhas, agravando a situação. É crucial adotar tecnologias de manejo sustentável, como reforma e recuperação de pastagens, para manter sua capacidade produtiva. A escolha de forrageiras adequadas e um manejo específico são essenciais para garantir a sustentabilidade do sistema de produção animal. Cultivares do gênero Megathyrsus maximus são destacadas por sua alta produção de matéria seca e qualidade nutricional. Desde a década de 1980, várias cultivares foram desenvolvidas no Brasil, dando início pela cultivar Colonião uma das primeiras e também outras como Tanzânia-1, Mombaça, Massai, BRS Zuri, BRS Tamani e BRS Quênia, mais atuais. A capacidade produtiva do dossel forrageiro é influenciada por fatores como temperatura, luz e nutrientes, os quais devem ser respeitados para uma boa produção e persistência das pastagens. Um manejo adequado, com estratégias de pastejo, é necessário para otimizar a produção e a eficiência na utilização do pasto.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.032-004