Resumen
A região amazônica é ambiental e socialmente diversa das demais regiões brasileiras, mas tem sido alvo de inconsistências na implementação de políticas públicas que interferem negativamente no desenvolvimento do estado, com efeitos danosos principalmente para a capital Manaus. A grande importância da floresta amazônica para a sustentabilidade do planeta e os frequentes ataques às riquezas naturais, motivam este trabalho que busca alertar para problemas como, êxodo rural, superpopulação dos centros urbanos e os consequentes efeitos negativos na qualidade de vida da população, problemas esses conectados à desertificação e à degradação do ambiente amazônico. Esses temas têm sido abordados por cientistas renomados e muitas publicações nacionais e internacionais denunciam os interesses econômicos envolvidos em políticas públicas que se fantasiam de “desenvolvimentistas”. Este artigo conversa com esses especialistas concluindo sobre a extrema dificuldade de superação das políticas populistas que marcaram culturalmente a história da região. Faz-se, igualmente, uma reflexão sobre as políticas de modernização e desenvolvimento do Estado do Amazonas, evidenciando as contradições e refletindo sobre as consequências desse modelo de desenvolvimento, que conflita com a preservação dos recursos naturais da região.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.029-026