Resumen
No século XIX com a constituição do sistema capitalista a vida social convivia com uma situação de crise e patologias sociais que colocavam em risco a própria sociabilidade do sistema político em evidência. Neste momento pensadores e intelectuais filosóficos e naturalistas consideraram a necessidade de um campo de estudo científico que estudasse as causas e as origens dos distúrbios e problemas sociais: surge a sociologia – ciência da direção e orientação da sociedade. O seu processo de institucionalização resultou na profissionalização do sociólogo ou cientista social e na constituição escolar de vastas áreas de ensino e pesquisa. Hoje a formação do sociólogo apresenta-se defasada para a resolução dos problemas contemporâneos em razão sobretudo de algumas inconsistências teórico-metodológica que ainda não foram diagnósticas ou definidas com maior precisão e sistematicidade metódica como, por exemplo. o tema da subjetividade que têm trazido todos os tipos de formas de percepções erráticas e deixado a ciência social à mercê de todo tipo antagonismo, oposições e ambiguidades de interesses divergentes e de pontos de vistas. Com o uso do método hipotético-dedutivo-indutivo da ciência social e procedimentos de métodos e técnicas de investigação, identificou-se que a ciência social constituiu-se sobre bases solidas de fundamentos científicos que remontam ao pensamento grego antigo, e tal como havia anunciado Augusto Comte, quando definiu a dimensão do social como unidade objetiva da sociologia, conferindo a sua objetividade o grau máximo, chegando mesmo a denominar a sociologia – a ciência da direção e organização da sociedade – como física social e matemática social pelo seu alto nível de precisão sociológica de seus procedimentos científicos em consonância com as interpretações e explicações do curso dos acontecimentos dos fatos ou fenômenos da vida em sociedade.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.026-017