Resumen
O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) é uma condição neurológica aguda e devastadora que continua a representar uma das principais causas de morbidade e mortalidade global. Caracterizado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma área específica do cérebro, o AVCi demanda intervenção rápida e eficaz para minimizar danos neuronais e melhorar os desfechos clínicos. Este estudo revisa de forma abrangente a abordagem integrada no manejo do AVCi, desde a fase aguda até a reabilitação, destacando avanços recentes, desafios persistentes e perspectivas futuras. A revisão bibliográfica abrangeu artigos selecionados de bases de dados biomédicas, incluindo PubMed, Scopus e Google Scholar, utilizando termos de busca como "acidente vascular cerebral isquêmico", "AVCi", "manejo agudo do AVC", "trombólise", "reabilitação pós-AVC", entre outros. Foram analisados estudos que abordam desde as intervenções emergenciais até estratégias de reabilitação e cuidados pós-agudos para pacientes com AVCi, com ênfase em protocolos diagnósticos, terapêuticos e de prevenção de complicações. Os resultados destacam a importância da rápida identificação dos sintomas, acesso a unidades especializadas, otimização das técnicas de reperfusão cerebral, controle rigoroso da pressão arterial e prevenção de complicações secundárias como medidas cruciais para melhorar os desfechos dos pacientes. Além disso, são discutidos avanços recentes na genética e biomarcadores, que prometem contribuir para estratégias terapêuticas personalizadas. Em conclusão, o manejo integrado do AVCi evoluiu consideravelmente, proporcionando melhorias significativas na sobrevida e qualidade de vida dos pacientes afetados. Contudo, desafios persistentes necessitam de abordagens multidisciplinares e contínuo desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para enfrentar essa condição complexa e suas sequelas devastadoras.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.021-004