Resumen
A piscicultura é uma atividade promissora na Amazônia Ocidental. O tambaqui (Colossoma macropomum) destaca-se pelo bom desempenho zooténico, oferta de alevinos, rusticidade e mercado consumidor, sendo a espécie mais cultivada (90% de toda a produção) e consumida em Roraima. Como toda produção animal confinada, há risco de surgimento de patógenos e doenças. O tambaqui pode ser acometido por grande variedade de parasitos trazendo prejuízos irreversíveis tanto de ordem econômica como sanitária. O objetivo deste trabalho foi identificar e quantificar parasitos presentes em brânquias, intestino e músculo de tambaqui provenientes de cinco pisciculturas de Rorainópolis-RR, bem como correlacionar resultados com variáveis biométricas e estimar prevalência e abundância parasitaria. Para isso foram adiquiridos 25 espécimes de tambaqui em cinco pisciculturas do município de Rorainópolis-RR. Foram registrados parasitos da classe Monogenea (Girodactilideo sp.), Filo Nematoda (Procamallanus (Spirocamallanus sp.) e Klossinemella sp.) e a classe Myxozoa (Myxobolus sp.). Em duas propriedades ocorreram 100% de prevalência de infestação por Monogenea. Foi feito a curva de relação peso-comprimento padrão (y=0,01x3,27 (R2=0,84)), onde foi calculado o fator de condição relativo entre indivíduos parasitados e não parasitados cujo os valores não diferiram estatisticamente (p=1) pelo teste 'U' de Mann Whitney. Nesse sentido, é importante o manejo adequado e manter o status sanitário da produção de tambaqui na região sul de Roraima.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.023-001