Resumen
A engenharia sanitária é um braço importante no desenvolvimento sustentável do planeta. Para solucionar os problemas ambientais gerados pelo crescimento desenfreado das cidades e dos sistemas de produção e abastecimento esse ramo da engenharia vem estudando novas metodologias e criando novas tecnologias de combate à poluição ambiental. Um dos ramos de poluição mais preocupantes na atualidade é com os recursos hídricos. Pois, não existe vida sem água e com isso torna-se importante a manutenção dos corpos d’água no planeta. Frente a esse desafio a engenharia sanitária vem estudando e desenvolvendo novas ferramentas de controle do bioma aquático, sendo conhecidas como sistemas alternativos de tratamento de esgoto. Entre os sistemas que compõe esse seguimento tem-se o sistema de filtro lento. Os filtros lentos são tecnologias baseadas na utilização de areia e pedregulho de dimensões distintas que quando unidas numa única câmara formam um sistema que através de processos físico-químicos possibilita a remoção de agentes poluentes da água contaminada. A presente pesquisa utilizou um sistema piloto desenvolvida na UNICAMP para analisar o parâmetro relacionado à Demanda Bioquímica de Oxigênio (DQO). O sistema instalado possui dois filtros convencionais, em que num existe uma camada adicional de carvão ativado para potencialização do processo de depuração. Durante o período de estudo de 22 de agosto até 26 de agosto de 2022 os resultados alcançados em relação à melhora no parâmetro DQO foram de 59,15% e 73,51%. Tendo que os valores compreendem aos filtros lentos – convencional e com camada adicional de carvão ativado, respectivamente.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.001-036