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Acompanhamento de gestante em pós operatório de oligodendroglioma de baixo grau

Rampazzio EMN;
Lopez FK;
Angelo MCB;
Pereira LB;
Novaes MCFG;
Gonçalves GG;
Silva LM;
Coluna JM

Elisangela Maria Nicolete Rampazzio

Fernando Kawaminami Lopez

Maria Clara Berto de Angelo

Lucas Brandão Pereira

Maria Clara França Gregolini Novaes

Giovana Gasparoto Gonçalves

Letícia Moelas da Silva

João Marcelo Coluna


Resumen

Neoplasias de Sistema Nervoso Central (SNC) não costumam compreender perfil epidemiológico de mulheres em idade fértil, acometendo mais homens na proporção de 2:1, na quarta ou quinta década de vida. Não há na literatura um consenso sobre fatores de risco e relação com história familiar em relação ao sexo do indivíduo, porém, alguns estudos sugerem um déficit de neuroproteção pela ausência de estrogênio que, em mulheres, poderia se relacionar com uso indiscriminado de contraceptivos hormonais isolados, tais como cápsulas e/ou injeções de progesterona, uma vez que o estrogênio comprovadamente exerce função importante no desdobramento de células do sistema nervoso central.

 A sintomatologia secundária a oligodendrogliomas grau II usualmente se refere a epilepsia e cefaleia que cursam com pouca melhora aos medicamentos. A resolução, neste caso, consiste na ressecção cirúrgica tumoral e geralmente apresentam bom prognóstico quando diagnosticados precocemente.

 Nos casos de mulheres jovens diagnosticadas com oligodendrogliomas e submetidas a uma terapia clínica-cirúrica bem disciplinada, o planejamento familiar é possível e de grande importância. Normalmente cursam com desenvolvimento gestacional sem intercorrências e um parto tranquilo, desde que sejam assistidas por uma equipe multidisciplinar. Para isso, médicos devem usufruir de evidências científica que respaldem o uso de medicações e a escolha do método de imagem para acompanhamento da evolução do caso.

 Nos casos de neoplasia de SNC maligna, a quimioterapia local pode ser uma opção. A reabordagem cirúrgica deve ser considerada com grande cautela e a decisão deve sempre priorizar a saúde da mãe sobre a do feto em desenvolvimento.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.001-024


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Derechos de autor 2024 Elisangela Maria Nicolete Rampazzio, Fernando Kawaminami Lopez, Maria Clara Berto de Angelo, Lucas Brandão Pereira, Maria Clara França Gregolini Novaes, Giovana Gasparoto Gonçalves, Letícia Moelas da Silva, João Marcelo Coluna

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