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Eficiência dos serviços públicos hospitalares no estado do Pará: Uma análise baseada no método DEA

Santos JF;
Conceição LIS;
Silva ALFe

Jessica Ferreira Santos

Lucas Israel Sousa da Conceição

André Luiz Ferreira e Silva


Resumen

O presente estudo tem como tema “a eficiência dos serviços públicos hospitalares no estado do Pará: uma análise baseada no método DEA”, e o seu objetivo é avaliar o grau de eficiência dos serviços públicos oferecidos por hospitais de média e alta complexidade no Estado do Pará. A metodologia adotada trata de uma análise quantitativa baseada no modelo DEA, o qual permite comparar características da estrutura física, financeira e organizacional de 25 hospitais com mais de 50 leitos disponíveis no ano de 2019, para a interpretação e discussão dos resultados. A análise permitiu, de maneira preliminar, evidenciar que as gestões dos hospitais geridos por organizações sociais de saúde não apresentam um padrão tão diferenciado em relação ao comportamento médio do grupo, ainda que tais hospitais estejam empregando um conjunto diversificado de equipamentos hospitalares. Também se constatou que há um diferencial de custos monetários aos quais estão sujeitos os hospitais, no que diz respeito à contratação dos serviços. Aparentemente, alguns hospitais da Administração Direta, incorreram em custos ligeiramente superiores que os dirigidos pelas organizações sociais de saúde. Os resultados mostraram também que tanto sob hipótese de retornos constantes (modelo CCR – Charnes, Cooper e Rhodes), quanto de retornos variáveis (modelo BCC – Banker, Charnes e Cooper), cinco hospitais exibem scores de eficiência máxima equivalente ou muito próximo a 1, sendo três destes sujeitos a administração direta do Estado e apenas dois cuja gestão estiveram subordinadas a OSS. Diante do exposto, o principal resultado deste ensaio apontou que das 12 unidades tomadoras de decisões consideradas eficientes no modelo DEA BCC, apenas quatro tiveram sua gestão realizada por OSS, enquanto no modelo DEA CCR das cinco unidades que alcançaram o score de eficiência máxima, somente duas estavam sujeitas às organizações sociais de saúde. Portanto, não se pode afirmar de maneira categórica que a maioria dos hospitais geridos por OSS, podem ser considerados eficientes.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2023.004-036


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Derechos de autor 2023 Jessica Ferreira Santos, Lucas Israel Sousa da Conceição

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  • Lucas Israel Sousa da Conceição
  • André Luiz Ferreira e Silva