Resumen
mundo, os quais foram sendo construídos de acordo com a cultura, economia, legislação e política local. Modelo não é sinônimo de padrão e exemplo, mas sim, uma razão de ser, uma racionalidade. Pesquisadores da gestão em saúde conhecem a importância da análise desses sistemas, a fim de promover estratégias mais eficazes nesta área. Este artigo objetiva abordar sistemas de saúde do mundo, suas fortalezas e fragilidades. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica relacionada ao tema, com enfoque na atenção primária em saúde, acesso à saúde, financiamento, dentre outras informações. As bases de dados utilizadas foram a Scientific Electronic Library Online – (SciELO), Lilacs, Pubmed e Google acadêmico. Os descritores utilizados foram: Sistemas de Saúde. Gestão Pública em Saúde. Políticas Públicas de Saúde. Atenção Primária em Saúde. Sistema Único de Saúde. Foram abordados os Sistemas de Saúde dos Estados Unidos, Canadá, Cuba, Brasil, Argentina e França. Com relação aos modelos de gestão, nota-se que nenhum país tem um modelo puro e único, porém em alguns se observa uma grande hegemonia de determinada forma de organização e financiamento de saúde que caracteriza o modelo. Assim, quando se diz que um país adota um determinado tipo de sistema, fala-se, na verdade, do sistema que predomina naquele país. Após análise dos artigos conclui-se que nenhum sistema de saúde é perfeito, todos apresentam fragilidades e fortalezas. A complexidade e a não padronização dos sistemas de saúde constitui um desafio para a gestão.
DOI:https://doi.org/10.56238/ciemedsaudetrans-022