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Características físico-químicas dos solos da região do alto curso das bacias hidrográficas do Rio Pardo e Paraguaçu e suas relações com as fitofisionomias – Bahia, Brasil

Nóbrega MA;
Boas AMV

Marcelo Araújo da Nóbrega

Ariel Moura Vilas Boas


Resumen

Este estudo tem por objetivo caracterizar os aspectos físico-químicos dos solos da região que corresponde ao alto curso das bacias hidrográficas dos rios de Contas e rio Paraguaçu - centro da Bahia, relacionando com as fitofisionomias desta área (campo rupestre, campo limpo , campo sujo, campo cerrado, caatinga, mata seca caatinga/cerrado, carrasco, capão e floresta estacional semidecidual). Para atingir o objetivo da pesquisa, amostras de solo foram coletadas em cada formação vegetal e analisadas no laboratório de solos da ESALQ - USP, a fim de identificar a fertilidade do solo através da determinação de pH, matéria orgânica, fósforo assimilável, potássio, cálcio, magnésio , acidez potencial, soma de bases, capacidade de troca catiônica e saturação de bases. Da mesma forma, foi verificada a composição das partículas do solo, ou seja, a textura, etapa realizada no laboratório de ecossistemas terrestres do Departamento de Ecologia da USP e no laboratório de solos da ESALQ. Outro fator importante também estudado para explicar as variações da cobertura vegetal na região, é a variação da umidade do solo nos diferentes ambientes fisiográficos existentes ao longo de um perfil topográfico. A escolha dos pontos foi baseada nos tipos desses ambientes encontrados de leste a oeste na área de estudo: na encosta leste da serra do Sincorá, dentro da serra do Sincorá, na encosta leste do Pediplano Central da Chapada Diamantina , no topo deste pediplano em três pontos com fitofisionomias distintas e, na vertente oeste deste pediplano, também em três pontos com fitofisionomias distintas. Elas foram feitas em dois períodos, no mês de novembro, chuvoso e, no mês de julho, seco na maioria dos ecossistemas. Outro estudo realizado foi a comparação entre os dados médios de umidade do solo da Floresta Estacional Semidecidual com os dados médios anuais de precipitação pluviométrica de Ibicoara; os dados de umidade dos solos da floresta mesófila do capão com os dados pluviométricos de Cascavel e; dados de umidade do solo da Caatinga com dados de Jussiape. Isso foi feito porque esses locais correspondem aos tipos fitofisionômicos definidos. Os solos encontrados nesta parte da Bahia podem ser classificados em 5 classes, predominantemente latossolos (oxisols). Todas essas classes apresentam uma grande diversidade de propriedades físicas e químicas, como pode ser observado nas fotografias e nas análises de granulometria e fertilidade feitas para elas. Os solos mais profundos estão localizados no Pediplano Central da Chapada Diamantina, onde se encontram o campo sujo, campo limpo, carrasco e floresta estacional semidecidual (capão), e os solos mais rasos encontrados foram campo rupestre, caatinga e campo cerrado, este último localizado em uma ladeira. Quanto às variações da água do solo na região ao longo de um corte longitudinal ou perfil topográfico, os dados indicam que houve grandes variações espaciais na umidade e também ao longo dos meses considerados em alguns ecossistemas. O mês de novembro é um dos mais chuvosos em geral em toda a região e o mês de julho é um dos mais secos na maioria dos ambientes.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/tecavanaborda-034


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Derechos de autor 2023 Marcelo Araújo da Nóbrega, Ariel Moura Vilas Boas

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