ESQUIZOANÁLISE E DECOLONIALISMO, CONCEITOS CHAVE PARA UMA NOVA SAÚDE MENTAL
Palavras-chave:
Fanon, Decolonial, Esquizoanálise, Saúde MentalResumo
Tratar de conceitos chave como “decolonialismo”, “reforma psiquiátrica” e “esquizoanálise” e tentar integra-los se constitui tanto um desafio quanto um passo para a retomada de uma episteme da psique humana que contemple uma clínica mais humana e que atue com rigor sobre o espaço social que existe segundo a percepção e apropriação pelo sujeito social. É possível, nesse capítulo, entender a intercessão entre a realidade colonizada e a predisposição ao adoecimento mental por um sistema simbólico que invisibiliza e torna vidas menos passível de luto ou de identificação de pertencimento sem que para isso seja usada uma máscara. Os desdobramentos disso refletem a negligência do colonizado alienado quanto à própria condição, fazendo com que ele signifique e veja o mundo pelas lentes do pensamento colonizado e reforçado por instituições corrosivas que cristalizam esses conceitos.
Portanto a esquizoanálise de Deleuze e Guattari surge como potência decolonial para destruir as amarras da máquina desejante do indivíduo e construir por meio de dispositivos de grupo, esquizodrama e cartografia e sua reafirmação enquanto existência dotada de valor intrínseco mesmo diante do choque cultural entre a cultura hegemônica colonial e as contraculturas e existências diversas.
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Copyright (c) 2024 Yuri Gabriel Borba Gomes Silva, Leandro Vargas Esteves, Lorena Figueiredo Valadares, Maria Eduarda Utsch, Gabriel Cenachi Vieira, Guilherme Augusto Melo de Oliveira, Joao Paulo Viana Alves, Lorena Xavier Santa Bárbara, Renata Damiano Riguini

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