Abstract
Este texto busca traçar os conflitos escolares a partir do caso da EMEI A. Local que o bloco liberal-conservador chegou às salas de aula, por meio das mídias digitais, em defesa de uma Escola Sem Partido e contra a ideologia de gênero; em defesa da família e contra a militância progressista. Discutiu-se que consensos democráticos como ‘Cidadania’, ‘aluno crítico’, ‘diversidade’, foram rompidos na esfera pública repercutiam no currículo atingindo suas finalidades formativas. Não só o conteúdo, mas a forma da participação destes públicos mostrava um dissenso talvez mais profundo: sobre a premissa da participação, não mais nos fóruns escolares, mas nas mídias digitais. Essa pesquisa pretende entender a penetração do conservadorismo nas escolas a partir de uma situação concreta, o que nos leva a indagar o bolsonarismo e o movimento Escola sem Partido, e, particularmente, a ideologia de gênero.
DOI: https://doi.org/10.56238/sevedi76016v22023-057