Abstract
As arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos como Aedes, Culex e Anopheles, são especialmente notáveis no contexto brasileiro. Doenças como dengue, febre amarela e malária, constituem mais de 17% das doenças infecciosas mundiais, causando mais de 700 mil mortes anuais. No Brasil, dengue, chikungunya e zika são as principais arboviroses, afetando mais de um milhão de pessoas em 2023. Para avaliar a relevância das comorbidades, realizou-se um estudo transversal e ecológico foi realizado no Rio Grande do Sul, analisando casos de várias doenças transmitidas por vetores de 2014 a 2023. A maioria dos casos confirmados foi de dengue (95,2%). A análise revelou um perfil predominante de pacientes do sexo feminino, de 20 a 39 anos, com ensino médio completo e cor da pele branca. A prevalência geral foi de 12,3 casos por mil habitantes. Nesse sentido, destaca-se que mudanças climáticas e a globalização aumentam a propagação de doenças vetoriais. Além disso, a compreensão dos sintomas clínicos dessas arboviroses é crucial para o diagnóstico diferencial e manejo adequado, além de ser essencial para estratégias de controle e prevenção eficientes. Por essa razão, políticas públicas abrangentes e educação ambiental crítica são necessárias para controle e prevenção.
DOI:https://doi.org/10.56238/sevened2024.011-007