Abstract
Introdução: A febre maculosa é uma zoonose transmitida por carrapatos da espécie Amblyomma cajennense, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii, desencadeando desde sintomas leves como espirros ou formas mais graves com febre, dor de cabeça, manchas vermelhas na pele, inflamação dos olhos até mesmo óbito se não receber tratamento adequado. O estudo dos fatores de risco é fundamental para identificar os grupos de vulneráveis, dessa forma, é possível desenvolver estratégias de prevenção e controle mais eficazes, voltadas para esses grupos. Objetivo: Entender a relação entre os fatores de risco e a gravidade dos sintomas da febre maculosa, consequentemente como a doença evolui e os prováveis desfechos. Metodologia: Para realizar este estudo, foram utilizados como motores de busca os indexadores PubMed, Scielo, Lilacs, Google Scholar e órgãos governamentais utilizando os Descritores em Ciências da Saúde “Febre Maculosa Brasileira, Febre do Carrapato e Infecção por Rickettsia rickettsii” nos idiomas português e inglês. Foram encontrados incialmente 106 estudos. Após analisar aspectos como a metodologia utilizada, tamanho da amostra, características da população estudada, variáveis medidas e resultados obtidos 16 estudos datados entre 2015 e 2023 foram selecionados para a elaboração desta pesquisa. Conclusão: O presente estudo concorda que a alta mortalidade causada pela febre maculosa é explicada pela combinação da demora no diagnóstico, presença de comorbidades e as condições socioeconômicas desfavoráveis, que juntas contribuem para um pior desfecho clínico da doença. Contudo, novos estudos são necessários para melhor compreensão dos impactos da febre maculosa, o que pode contribuir para a prevenção e o manejo adequado da doença.
DOI: https://doi.org/10.56238/medfocoexplconheci-040