Abstract
A sistematização do conceito de banalidade do mal proposto por Hannah Arendt no livro Eichmann em Jerusalém – um relato sobre a banalidade do mal (1963/1999), surge da necessidade de compreender o mal banal praticado pelo homem a partir da noção filosófica e social deste mal estrutura da sociedade. Tal sistematização ocorre por meio da pesquisa qualitativa documental-bibliográfica na própria obra de Arendt (1993), assim como apoia-se em obras que abordam as perspectivas da psicologia social como linha identitária em relação ao compromisso social em torno da transformação social que rompe com práticas sociais que favoreçam a desigualdade, que pensa o ser social em movimento como produto e produtor de seu ambiente, de sua história que nega mecanismos de desumanização, que atuam na sociedade contemporânea sob concordância e normalidade redigindo modos de viver em consonância com diretrizes impostas por regimes totalitários sob o viés de projetos hegemônicos. As considerações estabelecidas pós estudo bibliográfico e análises estabelecidas apontam para contextos cotidianos em nosso país, na atualidade marcados pela forte presença de práticas sócio-políticas voltadas para a hierarquização, manutenção e banalização do mal banal no cotidiano atual.
DOI:https://doi.org/10.56238/medfocoexplconheci-025