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O problema da regulação assistencial nos prontos-socorros: Uma proposta de melhoria

Almeida CSC;
Nunes SF;
Neto SS;
Mendonça XMFD;
Júnior OGS;
Costa EF

Candida do Socorro Conte de Almeida

Sílvia Ferreira Nunes

Silvestre Savino Neto

Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça

Oswaldo Gomes de Souza Júnior

Elson Ferreira Costa


Keywords

Política pública
Assistência ambulatorial
Demandas
Classificação
COVID

Abstract

Introdução: Os prontos-socorros são estruturados para atender os casos graves de alta e média complexidade. Os hospitais atendem casos críticos, casos ditos de urgência, casos de atenção primária e especializada à saúde e casos de urgência social. Por comprometer o atendimento de urgência e emergência e os princípios do Sistema Único de Saúde Brasileiro-SUS, há a necessidade de observação de como os casos não urgentes podem ser inseridos efetivamente no atendimento dos prontos-socorros. Objetivos: Estudar o atendimento de urgência e emergência visando a regulação dos usuários classificados como não urgentes para as unidades de atenção primária à saúde, conhecer o perfil epidemiológico do usuário do serviço, analisar o diagnóstico a partir dos dados levantados e propor melhorias. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa aplicada, exploratória, documental, quantitativa e de abordagem cartográfica com 3.068 usuários de um pronto-socorro público municipal classificados como não urgentes, no período de janeiro de 2019 a novembro de 2021. Após a aprovação em Comitê de Ética em Pesquisa, foram coletados dados sobre o sexo, idade, dia e horário de atendimento, município e bairro de moradia e queixa ou situação apresentada, que foram organizados e analisados através da estatística descritiva e do sistema de informações geográficas, sendo o número de atendimentos maior no ano de 2019 do que no período de 2020-2021, durante a pandemia de Covid-19. Resultado: As características gerais da demanda são: homens, 30 a 41 anos, dia útil da semana, horário matutino, município a 14,3km de distância do Serviço, bairros do próprio município entre 2,9km a 4,7km com 60.000 a 100.000 habitantes e queixas traumatológicas. A demanda não regulada é maior e em média após 7,33 dias de queixa ou situação apresentada e oriunda de bairros com baixa cobertura de Estratégia de Saúde da Família. Conclusão: Há falta de estudos sobre o tema e de políticas públicas para minimizar aglomerados, atendimento de usuários classificados como não urgentes no pronto-socorro com vista à integração na atenção primária à saúde e de efetivação da rede de assistência à saúde dos casos críticos. O estudo propõe o pronto-socorro como primeira atenção comportando um núcleo multidisciplinar de profissionais de apoio às urgências e emergências para cooperar com a integralidade do atendimento à saúde entre outras propostas de melhorias.

 

DOI:https://doi.org/10.56238/ciênciasaudeestuepesv1-085


Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Candida do Socorro Conte de Almeida , Sílvia Ferreira Nunes, Silvestre Savino Neto, Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça, Oswaldo Gomes de Souza Júnior, Elson Ferreira Costa

Author(s)

  • Candida do Socorro Conte de Almeida
  • Sílvia Ferreira Nunes
  • Silvestre Savino Neto
  • Xaene Maria Fernandes Duarte Mendonça
  • Oswaldo Gomes de Souza Júnior
  • Elson Ferreira Costa