Abstract
Com o início da pandemia do novo Coronavírus houve a necessidade de criação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) pelas Instituições de Ensino Superior (IES). Nesse sentido, houve uma redefinição do processo ensino-aprendizagem e do papel da monitoria. O enfoque deste estudo foi expor através da matriz SWOT ou FOFA as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças do processo ensino-aprendizagem durante a adaptação para este novo modo de ensino. Este trabalho trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência realizado pelas discentes de odontologia enquanto monitoras dos cursos de Fisioterapia, Nutrição e Odontologia da disciplina Sociologia da Saúde, durante o ERE. Foi possível analisar através deste estudo como fatores internos, forças e ameaças, que ajudaram no desenvolvimento da monitoria seriam a possibilidade de flexibilização do horário para tirar-dúvidas e o trabalho em equipe, e que atrapalhavam na conquista do objetivo foi a dificuldade de adaptação na plataforma e conciliar com as demais atividades estudantis. Quanto aos fatores externos, oportunidades e fraquezas, a experiência para vida acadêmica e profissional e o treinamento pelo CEAD para utilização da plataforma Moodle, foram fatores que ajudaram, e a resistência dos discentes e a falta de contato presencial para criação de vínculos foram vistos como fatores que atrapalharam. A monitoria no Ensino Remoto Emergencial foi essencial para estabelecer vínculos, mesmo com dificuldades, sendo de fundamental importância para que os discentes conseguissem se adaptar ao ERE. Além disso, o vínculo entre as monitoras e a docente se fortaleceu no decorrer do trabalho.
DOI:https://doi.org/10.56238/cienciasaudeestuepesv1-032