Abstract
A pesquisa realizou entrevistas audiovisuais semiestruturadas com ex-estudantes do IFPB-Campus Picuí, que ingressaram (e se formaram) nos cursos Superior de Agroecologia, Integrado de Manutenção e Suporte em Informática e de Edificações, e Subsequente de Mineração, em 2011, já na sede definitiva do Campus, no bairro Cenecista. Criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o Campus inseriu-se no contexto da orientação da política federal para a educação técnica e tecnológica no sentido de sua ampliação, em sintonia com as necessidades locais e ênfase na pesquisa e extensão. As entrevistas, com registro audiovisual, objetivaram conhecer a percepção que os entrevistados têm de sua trajetória de vida e da importância provocada pela passagem pelo Instituto em sua história individual; como percebiam em 2021 sua relação, enquanto ex-estudantes, com uma escola que já deu importantes passos em sua consolidação e com os outros sujeitos dessa história; a concepção que possuem do que deve ser um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, e mais especificamente, em uma região como a do Seridó-Curimataú; saber de suas estratégias de inserção e das dificuldades enfrentadas na comunidade; ouvir sobre como as suas vivências discentes, os laços de sociabilidade em Picuí, afetaram e atravessam suas trajetórias pessoais e profissionais. Metodologicamente, a pesquisa se embasou nos procedimentos próprios à História Oral. Cabe-nos dar voz àqueles e àquelas que foram os primeiros estudantes a compartilhar a sede definitiva da Instituição e saber dos impactos que aquela passagem trouxe à vida de cada um, e ouvir como a memória reconstrói hoje a visão – a representação – que construíram de si e do instituto quando estudantes.
DOI:https://doi.org/10.56238/futuroeducpesqutrans-015