Abstract
Este capítulo analisa a herança da arquitetura vernacular na arquitetura brasileira dos séculos XVI ao XX e como alguns destes elementos foram apropriados pelo modernismo, sobretudo na obra do arquiteto Lúcio Costa. O capítulo discute a pertinência da utilização da terminologia “arquitetura bioclimática” ponderando que se foi necessário rebatizar e requalificar a arquitetura como bioclimática é porque algum fenômeno a distanciou do seu princípio mais básico que é a interação com o clima do lugar. Por fim, o capítulo analisa os efeitos deste distanciamento nos consumos energéticos ao longo da vida útil das edificações e as medidas que os países desenvolvidos adotaram para manter a qualidade arquitetônica e reduzir os consumos energéticos sem tolir a criatividade dos arquitetos.
DOI:https://doi.org/10.56238/futuroeducpesqutrans-014