O desafio do enfermeiro frente a comunicação em cuidados paliativos pediátricos

Autores

  • Lígia Mendonça Barbosa
  • Eliana Fátima de Almeida Nascimento

Palavras-chave:

Enfermeiro, Crianças, Cuidado paliativo, Humanização.

Resumo

O cuidado paliativo pediátrico é um desafio, especialmente para o Enfermeiro, pois demandam equilíbrio emocional. Esse cuidado começa no diagnóstico e podem ser ofertados concomitantemente à terapia voltada à doença de base. É um cuidado que deve se fundamentar não apenas na criança, bem como no seio familiar, psicológico e profissional, estabelecendo uma comunicação efetiva. O trabalho buscou como objetivos analisar o desafio da comunicação entre o Enfermeiro, pacientes e familiares durante os cuidados paliativos pediátricos, e identificar os principais desafios do Enfermeiro na comunicação junto aos pacientes e familiares no cuidado paliativo pediátrico; e propor modelo de estratégia de comunicação eficaz entre o Enfermeiro, pacientes e familiares nos cuidados paliativos pediátricos. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, qualitativa e descritiva com busca bibliográfica encontradas nas bases de dado da Medline/Pubmed, LILACS, BDENF, BVS, Scielo nos últimos dez anos entre 2013 a 2023. A amostra de resultados e discussão foi de 11 publicações, onde apresentaram que o desafio da comunicação se mostra como uma das maiores dificuldades entre os enfermeiros, pacientes e familiares. Os enfermeiros são profissionais importantes no cuidado paliativo a pacientes pediátricos e a comunicação é um desafio diário, pois trazer o diagnóstico deste cuidado traz muitas dúvidas, dores e medos. Estudos apresentaram que essa comunicação pode ser eficaz e humanizada, quando se faz uso de meios lúdicos como jogos terapêuticos, como forma de amenizar esse momento para o paciente e seus familiares. Existem muitas dificuldades na comunicação entre enfermeiros, pacientes e familiares, em relação aos cuidados paliativos pediátricos, e este estudo trouxe uma proposta de utilizar o meio lúdico para humanizar e cuidar com eficácia deste paciente neste momento em que as emoções se confundem entre medo, receios e dúvidas quanto ao tratamento.

DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.12569795

Publicado

2024-06-26