Doenças negligenciadas

Autores

  • Ellen Carla Gonçalves Arantes
  • Mateus Emanuel Segalla Ribeiro
  • Maria Clara Diniz Martins
  • Kamilla Caetano Costa Lemos
  • Josy Barros Noleto de Souza

Palavras-chave:

Prevenção, Doenças negligenciadas, Comunidade vulnerável.

Resumo

No dia 11 de abril de 2024, um grupo de alunos do segundo período de Medicina da ITPAC realizaram uma ação na paróquia Santa Luzia, em Porto Nacional - TO, para compartilhar conhecimentos sobre doenças negligenciadas com os idosos da comunidade. O foco foi dado à hanseníase, doença de Chagas, leishmaniose visceral e tegumentar, e esquistossomose. Utilizamos folhas A4 com imagens ilustrativas para facilitar a compreensão visual dos participantes. Realizamos uma roda de conversa explicando o tratamento e as formas de prevenção de cada doença. Segundo Macedo (2020), o termo "negligenciadas" reflete a falta de interesse e investimento por parte da indústria farmacêutica e outros setores da saúde, o que agrava a situação e perpetua o ciclo de pobreza e doença. Portanto, é fundamental promover a conscientização sobre essas doenças e mobilizar recursos para estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os idosos participaram ativamente, relatando suas experiências pessoais e de familiares. Observamos que muitos tinham conhecimento superficial sobre essas doenças, mas poucos conheciam as formas adequadas de prevenção e tratamento. A hanseníase e a doença de Chagas eram mais conhecidas, enquanto a leishmaniose e a esquistossomose eram menos compreendidas. Percebemos a necessidade de ações educativas contínuas e direcionadas sobre doenças negligenciadas, além de temas comuns como pressão alta e diabetes, especialmente em comunidades vulneráveis. A troca de informações em formato de roda de conversa mostrou-se eficaz, permitindo uma interação direta e esclarecedora. A utilização de imagens facilitou a compreensão dos conceitos abordados, a ação disseminou conhecimento sobre doenças negligenciadas de forma eficaz e demonstrou a importância de atividades educacionais contínuas para promover a saúde pública, contudo a continuidade desse tipo de abordagem é essencial, pois a participação dos idosos revelou um grande interesse e a necessidade de mais informações sobre o tema.

DOI: https://doi.org/10.56238/homeIVsevenhealth-027

Publicado

2024-06-06