Resumo
Objetivo: Identificar e entender a fisiopatologia das manifestações clínicas dermatológicas em pacientes com Síndrome do Ovário Policístico. Revisão Bibliográfica: A síndrome do ovário policístico (SOP) é altamente frequente entre as mulheres em idade reprodutiva. Por mais que possua uma etiologia de baixo conhecimento, o diagnóstico é realizado por meio da associação das variadas manifestações clínicas da doença e da utilização dos critérios de Rotterdam – ao menos dois entre hiperandrogenismo, múltiplos cistos ovarianos e irregularidade do ciclo menstrual. Os sintomas se diversificam em dermatológicos, sistêmicos, ginecológicos e reprodutivos. Quanto ao quadro dermatológico, evidencia-se a ocorrência de hirsutismo, acne vulgar, acantose nigricans, dermatite seborréica, alopecia androgenética e, em casos mais severos, virilização. As pacientes com SOP, muitas vezes, apresentam uma qualidade de vida reduzida devido a suas complicações, incluindo dificuldade para engravidar, complicações gestacionais e, até infertilidade. Para melhor manejo dessa síndrome, é necessária uma abordagem multidisciplinar, envolvendo variadas áreas da medicina condizentes com as queixas da paciente, e uma abordagem de controle clínico dos níveis de androgênios circulantes.