Procura da emergência por pacientes não urgentes - Revisão bibliográfica

Autores

  • Marco Antonio Schueda
  • Debora Endler Simioni
  • Gabriela Manhães de Oliveira Cavalcante
  • Guilherme Wengenoski
  • Karenn Eduarda Barbosa
  • Marcella Sescatto

DOI:

https://doi.org/10.56238/isevjhv3n2-020

Palavras-chave:

Não urgentes, Serviços de emergência.

Resumo

Baseado no questionamento do porquê ocorre procura de pacientes não urgentes a um Serviço de Emergência (SE) essa revisão bibliográfica demonstrou que o problema não é um privilégio brasileiro e sim de contexto global. Enfatizando o fato de a triagem realizada não estar baseada somente em critérios clínicos sendo influenciada por questões sociais, ou mesmo porque, para o paciente, o seu problema necessita de tratamento imediato. A falta de acessibilidade à atenção especializada, a dispersão geográfica, a desconfiança devido à deterioração da relação médico-paciente, a falta de educação em saúde entre a população e a cultura do imediatismo são as principais causas do aumento do comparecimento aos serviços de emergência hospitalar por iniciativa própria. A definição de ´´não urgente`` é variável e que geralmente ela está associada à condição econômica e social do indivíduo alegando também que a ida até a emergência se deve à comodidade dele se encontrar perto do local de moradia e estar aberta 24h por dia. Essas consultas (levantamento médio é de 2/3 dos pacientes não se enquadrarem como urgência) causam dano tanto para a população que necessita de fato do SE quanto para os prestadores de cuidados à saúde pela superlotação do sistema. Sua resolução é complexa pois passa desde investimentos em serviços de atendimento ambulatorial mais eficientes até conscientização da sociedade do que realmente é uma urgência.

Arquivos adicionais

Publicado

2024-04-24

Como Citar

Antonio Schueda, M., Endler Simioni, D., Manhães de Oliveira Cavalcante, G., Wengenoski, G., Eduarda Barbosa, K., & Sescatto, M. (2024). Procura da emergência por pacientes não urgentes - Revisão bibliográfica. International Seven Journal of Health Research, 3(2), 625–633. https://doi.org/10.56238/isevjhv3n2-020

Edição

Seção

Articles