e-ISSN: 2764-9415
O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão sistemática da literatura sobre inovações tecnológicas quanto a utilização dos óculos de Realidade Virtual e o possível desconforto. A partir dos conceitos como “cybersickness” e “motion sickness”, teremos um ponto inicial para aprofundarmos o conhecimento sobre os efeitos, como de enjoos, dores de cabeças dentre outros quando da utilização dos óculos de realidade virtual. A metodologia empregada nesta revisão sistemática e análise bibliométrica focou no desconforto associado ao uso de óculos de realidade virtual (RV). A pesquisa adotou uma análise quantitativa dos dados e informações disponíveis sobre o tema, visando compreender os efeitos como náuseas, dores de cabeça, entre outros, quando da utilização dos óculos de RV. Os resultados obtidos na revisão abordaram diversos aspectos do uso da RV, incluindo a promessa da RV imersiva ser segura e eficaz para aplicação em idosos, sem registros significativos de sintomas de doença de simulação. A pesquisa destacou a importância de compreender as necessidades e satisfação dos usuários no processo de design e implementação de soluções em RV, evidenciando como a RV pode desempenhar um papel significativo em contextos variados, desde a avaliação de pré-ocupação em idosos até o treinamento e redução dos sintomas da cinetose usando tecnologias de RV. Além disso, foi investigado se características individuais do equilíbrio e tendência à cinetose estão relacionadas à vulnerabilidade à doença cibernética, um efeito colateral causado pelo uso de realidade virtual com displays montados na cabeça. Em suma, esta revisão sistemática contribuiu para a compreensão do desconforto associado ao uso de óculos de RV, explorando estratégias para minimizar os efeitos adversos e melhorar a experiência do usuário, com o objetivo de aumentar a adoção dessa tecnologia em diversas áreas.