Análise das complicações maternas e fetais decorrentes da epilepsia e seu manejo durante a gravidez
Análise das complicações maternas e fetais resultantes da epilepsia e seu controle durante a gravidez
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevjhv2n6-001Palavras-chave:
Epilepsia, Gravidez, Anormalidades congênitas, Crescimento e desenvolvimentoResumo
A epilepsia é uma desordem cerebral que ocorre devido a descargas elétricas excessivas e se manifesta a partir de crises epiléticas. Na gravidez o controle das crises pode se tornar mais difícil devido a alterações orgânicas que ocorrem nesse período. O regime de Fármacos Antiepiléticos (FAE) usado na gestação irá influenciar o desenvolvimento fetal, trazendo como consequência tanto anormalidades congênitas como alterações no desenvolvimento infantil. O objetivo deste trabalho é analisar as potenciais complicações maternas e fetais decorrentes da própria epilepsia e/ou de seu manejo clínico durante a gestação. Foram analisados 35 prontuários e realizada entrevista de mulheres com CID G40.0 a G40.9, que ficaram gravidas durante o período de 2005 a 2017. Depois da coleta de dados, foi feita análise estatística utilizando o teste exato de Fisher e análise estatística simples com os dados obtidos. Concluiu-se que o tipo de FAE, bem como seu regime com maior potencial teratogênico, ainda tem sido amplamente utilizado por grávidas com epilepsia, demonstrando a necessidade de conscientização para melhor manejo terapêutico para essas pacientes.