e-ISSN: 2764-9415
Introdução: O apêndice é um órgão do corpo humano que serve como reservatório de bactérias naturais no trato gastrointestinal e também tem uma função imunológica que não é tão bem compreendida. O processo inflamatório agudo que pode ocorrer neste órgão é denominado apendicite aguda e é a emergência cirúrgica mais comum em todo o mundo. Objetivos: Realizar uma revisão da literatura sobre a análise entre apendicectomia aberta e laparoscópica, e comparar como essa cirurgia é realizada no Brasil e no mundo. Material e Métodos: A metodologia utilizada foi uma revisão de literatura. A pesquisa foi realizada por meio de busca eletrônica de artigos científicos publicados nos sites Scielo (Scientific Electronic Library Online) e Lilacs (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde) e Pubmed. As terminologias de saúde consultadas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/BIREME) foram utilizadas para analisar a apendicectomia aberta e laparoscópica. Discussão: A apendicectomia substituiu amplamente a cirurgia aberta como tratamento de escolha para doenças do apêndice, especialmente a inflamação aguda, pois apresenta resultados efetivos e algumas vantagens. A videoapendicectomia não obteve aceitação absoluta tão rapidamente quanto a colecistectomia, por exemplo, e foi apenas nos últimos 10 anos que esse tipo de abordagem minimamente invasiva superou a abordagem aberta em todo o mundo. Conclusão: De acordo com a literatura, a laparoscopia tornou-se recentemente a forma mais prevalente de realização da apendicectomia. Apesar dessa tendência, a maioria das apendicectomias foi realizada por via aberta. Isso pode ser explicado por problemas logísticos, financeiros ou de preparação da equipe médica. Alguns estudos mostraram que a taxa de complicações após a cirurgia no grupo laparoscópico foi significativamente menor do que no grupo de apendicectomia aberta.