Divertículo de Meckel sintomático em adulto: Um relato de caso

Autores

  • Tiago Lyria da Silva Pazinato
  • Camilly Emanuelle Colares Barreto
  • Emanuela Palma de Moraes
  • Gabriela Zanoni Rigo Villela
  • Giovanna de Almeida
  • Mariana Pedroso de Campos
  • Natália Cervantes Uzeloto Guazi
  • Nathalia de Oliveira Hildebrando
  • Pholliana Silva Lelis

DOI:

https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-016

Palavras-chave:

Divertículo de Meckel, Tratamento, Diagn´óstico, Complicações

Resumo

Introdução: O divertículo de Meckel (DM) é um divertículo intestinal verdadeiro. Origina-se de falha na obliteração e absorção do ducto onfalomesentérico durante o primeiro trimestre de vida fetal e incide sobre 2% a 4% da população geral. O DM pode ter sua forma sintomática ou assintomática. O surgimento de sintomatologia sugere complicações. O diagnostico depende da ocorrência de complicações e baseia-se fundamentalmente em exames de imagem. O tratamento definitivo do DM é cirúrgico, e a verdadeira controvérsia em torno do DM diz respeito à opção de tratar a doença silenciosa com ressecção profilática quando descoberta durante a cirurgia. Objetivo: Demonstrar a importância da avaliação do divertículo de Meckel, tanto sintomático como assintomático, assim como a dificuldade do seu diagnóstico, a fim de uma melhor escolha de tratamento. Métodos: A partir de um caso médico ocorrido na Santa Casa da Misericórdia de Presidente Prudente, e seu prontuário, foram coletadas informações para realização desse relato. Resultados: O DM é raro e geralmente assintomático no adulto, onde o tratamento definitivo é cirúrgico, com indicação absoluta em pacientes sintomáticos. Em assintomáticos, é controverso seu tratamento cirúrgico considerando-se o potencial de complicações versus o risco do procedimento cirúrgico. Conclusão: O DM quando sintomático, na maioria das vezes, está associado a complicações. É essencial que cada caso de divertículo de Meckel seja avaliado individualmente, levando-se em consideração variáveis como sexo, idade (complicações são mais frequentes em crianças e homens jovens), risco anestésico e características do divertículo para um melhor prognóstico e melhor escolha de tratamento.

Publicado

2024-08-05

Como Citar

Pazinato, T. L. da S., Barreto, C. E. C., de Moraes, E. P., Villela, G. Z. R., de Almeida, G., de Campos, M. P., Guazi, N. C. U., Hildebrando, N. de O., & Lelis, P. S. (2024). Divertículo de Meckel sintomático em adulto: Um relato de caso. International Seven Journal of Health Research, 3(4), 1126–1136. https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-016