International Seven Journal of Health Research
##common.pageHeaderLogo.altText##
##common.pageHeaderLogo.altText##

e-ISSN: 2764-9415



Contato

  • Seven Publicações Ltda CNPJ: 43.789.355/0001-14 Rua: Travessa Aristides Moleta, 290- São José dos Pinhais/PR CEP: 83045-090
  • Contato Principal
  • Nathan Albano Valente
  • (41) 9 8836-2677
  • contato@sevenpublicacoes.com.br
  • Contato para Suporte Técnico
  • contato@sevenpublicacoes.com.br

Potencial biotecnológico de peçonha de serpentes brasileiras na produção de fármacos biologicamente ativos: Revisão de literatura

de Morais Valario I;
Patrici Papa L

Isabella de Morais Valario

Luciene Patrici Papa


Palavras-chave

Biopharmaceuticals
Native snakes
Venom.
Biofármacos
Cobras nativas
Veneno.

Resumo

Apesar de temidas, as serpentes peçonhentas brasileiras podem ser reservatórios de importantes recursos de interesse medicinal, uma vez que, as peçonhas desses animais apresentam potencial inestimável de substâncias biologicamente ativas encontradas na natureza. Estudos farmacológicos e bioquímicos, realizados nas últimas décadas, têm mostrado a diversidade de proteínas com atividade enzimática, toxinas, peptídeos, aminas bioativas, dentre outros compostos nos venenos de serpentes. Desta forma, o objetivo dessa revisão de literatura foi descrever o potencial biotecnológico farmacêutico proveniente de peçonha de serpentes brasileiras e demonstrar a importância que essas toxinas e seus derivados farmacológicos possuem para a saúde pública. Desde 1894, quando estudadas por Vital Brazil, as moléculas advindas da peçonha de serpentes brasileiras vêm mostrando importante atividade biológica. Essas moléculas são, comprovadamente, eficientes antimicrobianas, antifúngicas, antiprotozoários principalmente pela atividade de serinoproteases, hialuronidases, L-aminoácido oxidases (LAAO), acetilcolinesterases, dentre outras substâncias hoje já conhecidas. Assim, as peçonhas de serpentes brasileiras têm sido alvo de uma série de estudos, os quais resultam excelentes frutos, por exemplo, no desenvolvimento de vários medicamentos, como o Captopril® que é derivado de um peptídeo isolado da peçonha de Bothrops jararaca, e o selante de fibrina, derivado de moléculas da peçonha de Crotalus durissus terrificus associado ao criopreciptado proveniente do plasma sanguíneo de bubalinos. Com a análise de biotecnologias aplicadas em diversas moléculas com capacidade de ação farmacológica, biologicamente ativa fica evidente que este campo é vasto para novas pesquisas e devido à grande diversidade de compostos nos venenos das serpentes. Certamente, com os avanços das pesquisas, novos fármacos biologicamente ativos advindos da peçonha de serpentes deverão estar disponíveis para uso e benefício da população. Assim, os estudos relacionados à composição química das peçonhas de serpentes devem ser incentivados, assim como, àqueles relacionados ao potencial biotecnológico farmacêutico.


##plugins.themes.gdThemes.article.Authors##

  • Isabella de Morais Valario
  • Luciene Patrici Papa