Tratamento conservador de isquemia testicular após herniorrafia inguinal direita: Um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-010Palavras-chave:
Isquemia testicular, Diagnóstico, Complicações, TratamentoResumo
Introdução: A isquemia testicular generalizada é definida como a oclusão do retorno venoso capaz de gerar edema e ruptura vascular, impedindo a oxigenação e nutrição de tecidos e células germinativas como as células de Leydig. Os fatores de risco de isquemia testicular são trauma anterior, esforço físico, clima frio e principalmente anormalidade em badalo de sino, a qual permite a movimentação do testículo dentro da túnica, aumentando o risco de torção do cordão espermático. O diagnóstico se dá por meio do exame clínico e realização de ultrassom ou ecografia da bolsa escrotal com doppler. Os métodos cirúrgicos variam dependendo da observação dos testículos durante a cirurgia e da duração da isquemia. Objetivo: Demonstrar a importância de um bom diagnóstico acerca da isquemia testicular e suas complicações, a fim de um melhor sucesso no tratamento. Métodos: A partir de um caso médico ocorrido na Santa Casa da Misericórdia de Presidente Prudente, e seu prontuário, foram coletadas informações para realização desse relato. Resultados: Destaca-se a importância fundamental do acompanhamento pós-operatório rigoroso e a prontidão para intervenções rápidas diante de crises, como o estado de isquemia testicular. Isto manifesta a necessidade de vigilância constante e criteriosa logo após procedimentos cirúrgicos de herniorrafia inguinal. Conclusão: Ressalta-se a relevância de diagnósticos precoces e o uso de tecnologias como a ultrassonografia com Doppler para monitorar a vascularização testicular. O manejo conservador, incluindo analgésicos, anti-inflamatórios e monitoramento contínuo, pode prevenir intervenções mais invasivas como a orquiectomia, preservando a função testicular e evitando maiores complicações.