Colectomia direita por apendicite aguda grave e complicada: Um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-008Palavras-chave:
Apendicite aguda, Diagnóstico, Tratamento, ClassificaçãoResumo
Introdução: A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice vermiforme, um pequeno órgão tubular localizado na primeira parcela do intestino grosso. Pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais prevalente entre jovens de 10 a 20 anos. O diagnóstico da apendicite aguda é predominantemente clínico. Além disso, é possível classificar a apendicite de acordo com sua evolução em complicada ou não complicada, o que permite avaliar a gravidade da doença. A abordagem padrão para a apendicite aguda complicada é a apendicectomia. Em situações de apendicite não complicada, alguns estudos sugerem como alternativa ao tratamento cirúrgico a antibioticoterapia, porém, há controvérsias nesta indicação, mas que vem ganhando força nas últimas diretrizes. Objetivo: Demonstrar a importância do diagnóstico de apendicite aguda, assim como sua classificação, para um melhor prognóstico. Métodos: A partir de um caso médico ocorrido na Santa Casa da Misericórdia de Presidente Prudente, e seu prontuário, foram coletadas informações para realização desse relato. Resultados: A apendicectomia por videolaparoscopia está associada a menor taxa de mortalidade, infecções, complicações pós-operatórias quando comparada a cirurgia aberta. Porém, há casos em que é mais indicado a laparotomia. É necessário avaliar cada caso individualmente. Conclusão: Na maioria dos casos, uma vez que o paciente está com achados clínicos sugestivo de apendicite aguda, este deve ser encaminhado para apendicectomia imediata e não deve ser submetidos a exames de imagem rotineiros, diminuindo assim o intervalo de tempo entre diagnóstico e tratamento cirúrgico, a fim de evitar maiores chances de complicações intra e pós-operatórias.