Distúrbios osteomusculares em professores do ensino infantil no município de Ecoporanga-ES
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevjhv2n5-025Palavras-chave:
Fisioterapia, Cuidadores, Idosos, Osteomusculares, Distúrbios.Resumo
Introdução: O trabalho dos professores no ensino infantil é crucial para o desenvolvimento das crianças. Portanto, essa ocupação exigente pode acarretar riscos à saúde dos educadores, principalmente no que diz respeito aos distúrbios osteomusculares. Objetivo: a pesquisa teve como investigar a prevalência e os padrões dos distúrbios osteomusculares em professores do ensino infantil, a fim de desenvolver medidas que promovam a saúde ocupacional desses educadores Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, exploratória e descritiva com 29 professores do ensino infantil do nível I e II, abrangendo crianças de 6 meses a 3 anos. A pesquisa utilizou dois questionários estruturados adaptados para a língua portuguesa, incluindo o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (NMQ). Resultados: Os resultados indicam que os distúrbios osteomusculares prevalentes entre professores do ensino infantil, afetando diversas regiões do corpo, como pescoço, ombros, braços, antebraços, mãos, região dorsal, região lombar e quadril/MMII. A região cervical e os ombros são áreas particularmente afetadas, com a maioria dos professores associando a dor ao trabalho. Os recursos mais utilizados para lidar com a dor foram medicamentos, pomada em gel e massagem. Conclusão: A discussão abordada sobre os distúrbios osteomusculares em professores do ensino infantil destaca a relevância dessa questão e a necessidade de ações preventivas e terapêuticas para promover a saúde ocupacional desses profissionais. Políticas que incentivem a adoção de posturas adequadas e o uso consciente de recursos terapêuticos são fundamentais para garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para os professores.