Resumo
Devido as recentes alterações demográficas e epidemiológicas populacionais, marcados pelo envelhecimento progressivo e acelerado seguido de doenças crônicas-degenerativas, foram necessários cuidados de longa duração e, com isso, a necessidade de um contato duradouro com os profissionais médicos. Todo esse contato é realizado por meio da comunicação. A comunicação é uma prática social que advém de uma interação entre os indivíduos, podendo ser expressa de forma verbal, por meio da fala; e aspectos não-verbais, escrita, comportamentos, gestos, toque, entre outros. Ao longo do contexto em cuidar, entende-se que a comunicação deve possuir efeito eficaz e terapêutico. Isto porque, a comunicação quando é realizada de forma eficaz, permite ao doente e seus familiares possuir um maior entendimento, bem como, adquirir formas de enfrentar a problemática, percebendo o seu papel como sendo um sujeito ativo ao longo do cuidar. Mediante aos fatos apresentados, o presente estudo teve como objetivo geral, averiguar por meio da literatura o processo de comunicação do médico com o paciente. Para a presente artigo, utilizou-se a metodologia de revisão integrativa da literatura, realizada por meio de uma coleta de dados, em bases de dados entre os meses de Julho a Agosto de 2023. Como critério de inclusão, foram pesquisados artigos publicados entre 2015 a 2022, artigos na língua portuguesa e inglesa, artigos adquiridos na íntegra e de maneira gratuita, que abordassem a temática da Comunicação entre médico-paciente. Para desenvolver os resultados do presente artigos, os descritores foram adicionados 10 artigos pertinentes a temática. Mediante aos resultados, pode-se observar a enorme relevância que a comunicação tanto verbal quanto não-verbal tem para construir as relações interpessoais médico-paciente. Antes mesmo do estabelecimento de um diálogo, a relação é desenvolvida por meio das expressões faciais, comportamentos e gestos. Assim, na relação médico-paciente, torna-se importante que o contato venha a ser desenvolvido na confiança e transparência. Pode-se concluir que os estudos averiguados para compor a presente revisão, convergem no que diz respeito a toda a complexidade da temática, sendo necessário melhor preparo dos profissionais de saúde, além do desenvolvimento de intervenções com pacientes e familiares, desenvolvendo as habilidades de comunicação. Independente da comunicação vir a ser verbal ou não verbal, é importante que o médico venha dominar e estabeleça formas de interagir com o paciente.