Tumor de retossigmóide: um relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.56238/isevjhv3n4-006Palabras clave:
Tumor de retossigmóide, tratamento, câncer colorretal, diagnósticoResumen
Introdução: O tumor de retossigmoide abrange os tumores que se iniciam no intestino grosso, chamado cólon, e no reto, sendo a segunda neoplasia mais incidente no Brasil. Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver tumor de retossigmoide são: idade igual ou acima de 50 anos, obesidade, inatividade física, além de fatores hereditários. Quando descoberto na fase inicial, a cirurgia é a principal forma de tratamento, podendo ou não ser combinada com outras abordagens como a quimioterapia e a radioterapia. No entanto, a definição sobre a realização de qualquer procedimento parte da avaliação individual, consenso da equipe multidisciplinar e concordância do paciente e seus familiares. Objetivo: Demonstrar a importância de um diagnóstico precoce de tumor de retossigmóide para melhor prognóstico. Métodos: A partir de um caso médico ocorrido na Santa Casa da Misericórdia de Presidente Prudente, e seu prontuário, foram coletadas informações para realização desse relato. Resultados: O tratamento cirúrgico continua ser a melhor opção. A literatura atual indica que a precisão do estadiamento e a sobrevida global aumentam proporcionalmente ao número de linfonodos analisados. A base cirúrgica principal é a remoção em bloco do tumor com adequadas margens proximal e distal, associada à remoção dos linfonodos mesentéricos. Conclusão: O diagnóstico é dado pela história clínica, exame físico, incluindo o proctológico e retossigmoidoscoia e/ou colonoscopia com biopsia. O prognóstico depende do estágio evolutivo da lesão, sendo dividido em neoplasia limitada à mucosa e à submucosa; comprometimento da serosa, porém com linfonodos não comprometidos; linfonodos comprometidos.