e-ISSN: 2764-9415
A eletromiografia, os conceitos de transmissão de dados, leitura, análise e outras ferramentas utilizadas neste trabalho já são conhecidas e exploradas mundialmente. A eletromiografia já era utilizada em casos de avaliação de lesões há décadas, como aponta o artigo de Kugelberg (KUGELBERG, 1949). Algumas décadas depois, com o avanço da computação, impulsionado pela terceira revolução industrial (SALESFORCE, 2021), se viam artigos incorporando leituras EMG em computadores, como mostra Hodges (1996) e abriu campo para outras pesquisas (DE LUCA, 1997), até que começaram a tratar com mais inteligência os sinais lidos, implementando técnicas de processamento digital de sinais e permitindo assim classificar os sinais (CHOWDHURY, 2013). A novidade desta solução é a utilização de tecnologias robustas, atuais, de baixo custo e com o intuito de facilitar o acompanhamento de pacientes que estejam sob reabilitação muscular. Não existe um estudo voltado para este nicho ou equipamentos de mercado que preenchem essa lacuna. A técnica utilizada para analisar os sinais EMG e integrar o resultado de uma leitura que o paciente fez em sua casa em tempo real com o médico que pode se encontrar em qualquer parte do mundo a qualquer momento, é o diferencial e está em alta com o surgimento dos dispositivos e pesquisas em IoHT e IoMT (RANI, 2020), (IANCULESCU, 2019) e (DOURADO, 2020). Assim, foi possível alcançar uma solução de baixo custo e moderna, que pode virar um aparelho de prateleira ou ajudar os médicos com seus pacientes, gerando engajamento, saúde, segurança e evolução tecnológica.